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Livros de prosa e romances & acadêmicos

Por que não apareceu outro Tom?

Lipe Portinho discorre sobre a situação atual da música no Brasil e os desafios enfrentados pelos músicos, incluindo a falta de reconhecimento de novos talentos comparáveis a Tom Jobim. O autor também aponta outras dificuldades, das mais óbvias, como a dificuldade de acesso a instrumentos de qualidade, devido aos altos impostos no país e restrições de importações, até filosóficas. Portinho ainda reflete sobre a história da música no Brasil, incluindo a transição do cinema mudo para o sonoro, o fim dos cassinos e a criação de leis de incentivo fiscal para a cultura, como a Lei Rouanet. O autor ainda sugere soluções para a promoção da cultura e da arte no país.

Pepe McClay

Em um mundo onde as fronteiras entre sonho e realidade são tão tênues quanto as cortinas de um balé antigo, Pepe McClay, um boneco de manipulação, vê-se enredado na mais intricada das tramas psicológicas. Atormentado pela morte enigmática de seu pai, George, ele é arrastado para o coração pulsante da cidade de Hespérides, onde cada esquina esconde segredos tão obscuros quanto o inconsciente profundo.

Com a ajuda de um elenco tão peculiar: o neurótico Javier, a sedutora Pâmela, o traumatizado Reginaldo Rosso e a detetive Dra. Ginastera - Pepe desce às entranhas de Subaio, o reino subterrâneo onde o temível Vrag Naroda tece seus planos monstruosos. Entre revelações que abalam as fundações de sua psique e confrontos com demônios tanto externos quanto internos, Pepe acha-se diante do maior dos mistérios: a essência da realidade.

Pepe McClay & o balé delirante é uma tapeçaria rica em fantasia e mistério, entrelaçada com críticas sociais afiadas e uma exploração profunda da psique humana. Com uma prosa que dança entre metáforas e alusões à psicanálise, Portinho nos convida a uma reflexão sobre identidade, desejo e culpa, enquanto desvendamos juntos a Pepe os véus que cobrem a verdade e os desafios da existência.

Prosa/Romances

Vetores atuantes no Repertório

Esse livro é um observatório do universo do mercado do contrabaixista e do músico nos séculos XX e XXI, seu amplo repertório característico, das instituições de ensino musical que oferecem a formação no instrumento e, por fim, das transformações do mundo do trabalho e dos vetores que atuaram nelas. O texto aborda práticas interpretativas e repertório musical, com foco nas transformações do mercado musical e em como se adaptar a elas. São levantadas questões sobre a intervenção do Estado no mercado musical no Brasil, incluindo a recolha de direitos autorais em execução mecânica e a outorga por lei a produtores de partituras. O texto também discute a importância da integração entre composição e performance na interpretação de repertórios específicos e como entender os fenômenos que transformam o repertório musical para o planejamento pedagógico. Ainda há uma reflexão sobre como as definições de mercado musical sob a ótica da filosofia liberal clássica podem influenciar a mobilidade social dos trabalhadores da música.

Ritmos brasileiros no contrabaixo/Rio de Janeiro

Esta pesquisa é baseada em entrevistas — que originaram o documentário Ritmos Brasileiros no Contrabaixo — cujo objetivo é mostrar a adaptação do contrabaixo aos gêneros brasileiros desde o surgimento das primeiras orquestrações na década de 1930 até os anos de 1970. Além disso, também traça o cenário do ambiente musical no século XIX que proporcionou a criação de gêneros como o choro, o samba e, mais tarde, a bossa nova, comparando-os com seus respectivos modos de execução posteriores. Por fim, aborda os entrevistados com questões que visam esclarecer as contribuições étnicas e conjunturais que resultaram na formação de vários gêneros da música popular brasileira.

Acadêmicos